alcoolismo
É uma doença crônica, com os aspectos comportamentais e sócio-econômicos caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool, na qual o usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada.
FATORES GENÉTICOS
Sem desprezar a importância do ambiente no alcoolismo, há evidências claras de que alguns fatores genéticos aumentam o risco de contrair a doença como:
- O alcoolismo tende a ocorrer com mais freqüência em certas famílias, entre gêmeos idênticos (univitelinos),
- e em filhos biológicos de pais alcoólicos adotados por famílias de pessoas que não bebem.
- Muitos desses filhos alcoólicos se recusam a beber para não seguir o exemplo de casa.
INTOXICAÇÃO AGUDA
O álcool cruza com liberdade, a barreira protetora que separa o sangue do tecido cerebral. Em pessoas que não costumam beber, níveis sanguíneos de 50 mg/dl a 150 mg/dl são suficientes para provocar sintomas. Em não alcoólicos, quando a concentração de álcool no sangue chega à faixa de 300 mg/dl a 400 mg/dl ocorre escupor e coma. Acima de 500 mg/dl, depressão respiratória , hipertensão e morte.
METABOLISMO DO ÁLCOOL
O metabolismo no fígado remove 90% a 98% da droga circulante , o resto é eliminado pelos rins, pulmões e pele. Um adulto de 70KG consegue metabolizar de 5 a 10 gramas de álcool por hora. O álcool que cai na circulação sofre um processo químico chamado oxidação que o decompõe em gás carbônico (CO2) e água. Usuários crônicos de álcool costumam obter 50% das calorias necessárias para o metabolismo.
TOLERÃNCIA E ALCOOLISMO CRÔNICO
A resistência aos efeitos colaterais do álcool está diretamente associada ao desenvolvimento da tolerância e ao alcoolismo. O tipo agudo é diferente da tolerância crônica do bebedor que lhe permite manter aparência de sobriedade mesmo depois de ingerir quantidades elevadas da droga.
SÍNDROME DO BLACKOUT E DA