Alcoolismo
Os adolescentes que bebem demais enfrentam uma série de riscos, que variam de ferimentos acidentais a morte por envenenamento alcoólico. Em pesquisas a esse respeito, cientistas acrescentaram mais um perigo a essa lista: os danos cerebrais. Estudos preliminares indicam que beber de maneira excessiva regularmente pode danificar os cérebros adolescentes e dos jovens adultos, ainda em estágio de desenvolvimento, e talvez destruir as células cerebrais que ajudam a governar o aprendizado e a memória. Recentes estudos científicos representam as primeiras pinceladas do retrato emergente do álcool sobre o cérebro dos jovens:
Exames tomográficos de cérebros de adolescentes que abusam do álcool sugerem danos hipocampo, a região do cérebro responsável pelo aprendizado e memória. Em média, os jovens que bebem pesadamente têm hipocampos 10% menores do que os seus colegas, de acordo com um estudo.
Um segundo estudo demonstrou que os adolescentes que bebem demais se saem mal em testes de memória.
Tomografias cerebrais de jovens mulheres que beberam pesadamente na adolescência demonstram regiões de baixa atividade cerebral.
Em risco estão pelo menos três milhões de adolescentes norte-americanos que abusam do álcool regularmente. As pessoas brincam com a idéia de que o álcool mata neurônios, diz Duncan Clark, pesquisador do Centro da Universidade de Pittsbugh. "Bem, nesse caso as implicações são