Alberto Caeiro
Alberto Caeiro1
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Comunhão com a natureza
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O Homem deve submeter-se às leis naturais
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Pode notar-se algum pendor argumentativo/discursivo
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Preferência pelas sensações visuais e auditivas
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Recusa do pensamento, do metafísico, do mistério, da filosofia
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Elimina a dor de pensar
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Busca da simplicidade da infância (momento anterior ao pensamento)
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Passado não importa Æ é abstracção
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Futuro não importa Æ é imaginação
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É panteísta Æ Deus é todas as coisas, é a própria natureza
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Simplicidade Æ Perguntas “infantis”, repetições
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Contradição Æ A postura anti-filosófica é uma postura filosófica
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Cada vez que olha para as coisas é como se fosse a primeira
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Não descreve muito, simplesmente admira
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Vê de forma objectiva o que contacta a todo o momento
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Simplicidade e clareza total
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Calma absoluta
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Consonância com a natureza na sua constante renovação
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SENSACIONISTA Æ o que vê é reduzido à cor, à forma, à existência
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SENSACIONISTA Æ só se interessa pelo que capta pelos sentidos
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EPICURISTA Æ goza as coisas com despreocupada e alegre sensualidade
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É guardador de rebanhos: os pensamentos
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Verso livre, avesso a quaisquer esquemas métricos, rimáticos ou melódicos
Æ ruptura algo polémica com sistemas literários vigentes
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Raras assonâncias, aliterações, onomatopeias, metáforas, sinestesias, …
Æ implicam intelectualização
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Pobreza lexical
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Marcas de oralidade / Estilo discursivo
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Polissíndeto (e… e… e…) Æ linha de pensamento
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SUBSTANTIVOS COMUNS, CONCRETOS, E ARTIGOS DEFINIDOS
Æ mostrar o mundo concreto: simplificação com vista à clarificação
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Poucos adjectivos
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Não descreve tanto como Cesário Verde
É o Mestre dos heterónimos e do próprio ortónimo.
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Experiência de Leitura
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“Pensar é estar