Fome no mundo.

O Caso da Fome e das Indústrias Alimentícias

Trabalho Apresentado à disciplina de Geografia Agrária,
Sob Orientação do Prof.º Dr. Marcelo Carvalhal

Elaine Cristina Gomes
Gabriela Ribeiro S. José
Leonardo Vinícius F. Da Silva
Rafael Picinato Gonçalvez
4º Termo

Ourinho- SP
Dezembro de 2014
(in) Segurança alimentar

Segundo Madeley no livro “o comércio da fome”:

“O Alimento não é apenas uma mercadoria que se compra e se vende. Não é apenas os nutrientes que consumimos. O Alimento preenche muitas necessidades humanas- Culturais, psicológicas e sociais, entre outras. Ele é o bem social. “O Alimento é um sentimento; ele está na imaginação; ele liga as pessoas(...) A Falta de alimento é a exclusão definitiva. Pessoas que não tem alimento estão excluídas do que o resto da sociedade faz habitualmente: COMER. (p.43- Madeley)

Como pudemos notar na citação acima, o alimento é uma necessidade do ser humano, uma necessidade intrínseca, algo que não nos pode faltar, e de acordo com as Nações Unidas o direito ao alimento é acima de tudo um direito do ser humano. Aqui trataremos da questão de Segurança Alimentar, e os fatores necessários para que essa segurança seja garantida a todas as pessoas. Esses fatores vão desde físicos, como uso do solo, erosão, salinização, passando por fatores culturais, como o caso das agricultoras negligenciadas em muitos países. No ano de 1996, ocorreu uma reunião da Cúpula Mundial de Alimentação, onde todos os chefes de estado assumiram o papel de reduzir a fome do mundo para a metade até 2015, na época esse número era de 790 milhões de pessoas afetadas por insegurança alimentar. Acontece que dois anos depois a FAO lança uma carta, dizendo que as mudanças não foram significativas para alcançar a meta até 2015, e na mesma carta dizia que o mundo possui condições de produzir alimentos necessários para acabar com a subnutrição. Houve alguns avanços, porém uma instabilidade na