Al M Do Bem E Do Mal
Acima do bem e do mal repousa todas as coisas que concernem a natureza humana. sexta-feira, 19 de agosto de 2011
O hino dos hinos
Antes que eu seja apedrejado ao afirmar isso,eu afirmo com convicção que o Hino soviético é sem dúvida o dos mais lindos do mundo. Para mim o mais lindo.
Digam o que quiser, mas o hino soviético é um dos poucos que mostra o amor a pátria-mãe, sem mencionar sangue, destruição e armas, ao contrário do francês, do americano, do português e até do brasileiro.
Por que estou falando do hino soviético, porque há exatos vinte anos, a União Soviética se despedaçou quando os idiotas da ala conservadora do PCUS (Partido Comunista da União Soviética) tentou inflingir um golpe fracassado a Mikhail Gorbachov ( o da manchinha da testa) e o alcoolatra do Boris Ieltsin, o pior presidente da história russa talvez, subiu em cima de um tanque novinho T-90 e discursou pra galerinha para acabar com a URSS.
O da direita tentou reestruturar tudo, o da esquerda fudeu com tudo. Em todo o caso, mesmo a União Soviética tendo acabado, a melodia do hino soviético perdura até hoje no atual hino russo.
É uma história meio complicada a do hino soviético. Logo depois da batalha de Stalingrado e a batalha de Kursk, as mais desagastantes e importantes de toda a Segunda Guerra Mundial, Iossif Stálin começou a promover reformas tímidas no sistema soviético por pressões dos Aliados (Fechou o Komintern, aceitou o retorno à legalidade da Igreja Ortodoxa, nomeando até um Patriarca, e sua última reforma seria a mudança de hino.)
O hino soviético até 1943 sem duvida foi a Internacional, o hino das massas de trabalhadores e camponeses, dos descamisados e dos socialistas, a partitura criada em 18 de Junho de 1888 por Pierre Degeyter, para representar a união dos trabalhadores na cruzada contra a burguesia. E a URSS se via como o berço do socialismo prático e assim se autoproclamando a Internacional, a terra onde todos os vestígios da sociedade