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No final do século XVIII alguns produtos químicos naturais como o carbonato de sódio ou potássio passaram a ter uma grande procura, por conta da produção industrial de vários bens de consumo, tais como vidro, sabão e têxteis. Não podemos deixar de resaltar a contribuição que o ácido sulfúrico deve, pois logo no inicio media-se o avanço industrial de um país pela produção desse ácido de seu parque industrial e isto contribuiu para um crescimento lucrativo desde processo conhecido por “método da câmara de chumbo”. À medida que a revolução industrial avançou e se entrou na produção maciça de bens de consumo, as jazidas conhecidas desses produtos naturais deixaram de ser suficientes e surgiram, com a necessidade, novos processos industriais para a produção de algumas dessas matérias primas. Assim podemos dizer que a Indústria Química surgiu nessa altura. Porém a profissão de Engenheiro Químico começou em 1888 nos EUA. Apesar de o termo ter sido utilizado dês da década de 1880, pelo britânico George Davis num conjunto de 12 aulas realizadas na “Manchester Technical School”. Onde identificou e definiu os fundamentos de um novo grupo de profissionais, que assim foi denominado. Esta definição de uma nova profissão e de um novo programa de ensino foi mal aceita tanto pela comunidade Universitária como pela dos profissionais de engenharia. Esse tipo de trabalho naquela época poderia ser feito tanto por um Engenheiro Mecânico, que fazia um treinamento em "máquinas químicas", ou um químico industrial que aplicava seus conhecimentos de química em escala industrial. Ainda assim, o primeiro livro sobre Engenharia Química, “Handbook of Chemical Engineering”, foi escrito por George Davis, tendo tido a sua 1ª edição em 1901 [1].
Foi o professor Lewis Norton do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) que introduziu o "Curso X" (dez), identificando os Engenheiros Químicos através de um título formal. E