Ajudar sem excesso de sensura

Diz o ditado popular que quem não pode ajudar, então que não deva atrapalhar, e algumas vezes a censura em demasia mais atrapalha do que ajuda.
Quantos estão envolvidos com problemas diversos e o que eles menos querem é censura em demasia?
Vale ressaltar que por trás de um problema existe um ser humano cheio de incertezas e de carência, seja a de ordem social ou moral, sem se esquecer aquela de ordem afetiva.
Você sabia que muitos problemas são resolvidos com uma simples conversa franca, aberta e amiga?
Os problemas podem sim ser amenizados ou até mesmo resolvidos sem a necessidade da censura em demasia ou sem o excesso de regras.
A ideia não é passar a “mão da cabeça” daquele que errou, mas sim procurar ajudar sem o excesso de censura, e assim enfatizando os “reais” motivos que levaram o indivíduo a errar, ou seja, enfatizar a verdade, a qual está ligada à sinceridade que por sua vez liga-se ao amor.
Pode parecer utopia desejar que os problemas sejam resolvidos sem excesso de censura, pois de certo modo censurar conduz, mesmo sem querer, a uma vaga ideia de regra, entretanto censura não é sinônimo de regra ou de disciplina, como alguns imaginam.
A disciplina constitui-se no conjunto dos regulamentos destinados a manter a boa ordem, enfatizando que a boa ordem resultante da observância desses regulamentos gerará um ambiente mais harmonioso, seja no meio familiar, no do trabalho ou ainda no do campo social.
A censura por sua vez é uma palavra de origem latina que significa o ato ou efeito de gerar ou produzir repreensão ou reprimenda.
O bom senso nos orienta que devamos repreender aquele que erra, porém com o único e exclusivo objetivo de fazer com que aquele que errou siga por um caminho que o conduza à retidão dos valores morais, éticos, sociais e culturais.
Entretanto, censurar, ou melhor, saber censurar é uma arte, pois dependendo do modo como a censura é realizada poderá sim mais atrapalhar do que ajudar.
E assim a ajuda que teria boa intenção não