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De acordo com Paulo Hadich (PSB), prefeito de Limeira, o objetivo da tecnologia é reduzir as fraudes. Por mês, são atendidos cerca de 1,85 milhão de passageiros e cerca de 30% deles são beneficiados com gratuidade no transporte, o equivalente a 555 mil viagens. A prefeitura afirma que essa porcentagem é alta e que agora, com a inclusão da biometria facial, a meta é baixar o índice para 20% (185 mil passagens). A medida pode gerar uma economia mensal de R$ 508 mil aos cofres públicos, já que a tarifa local é de R$ 2,75.
Segundo a secretária de Mobilidade Urbana, Andréa Soares, a decisão de instalar os equipamentos foi tomada porque o número de gratuidades é muito alto. "Foi diagnosticado que o uso está bem acima da média de outras cidades. Há casos, por exemplo, em que uma mesma pessoa realiza até 20 viagens de ônibus por dia", disse.
O sistema biométrico funciona da seguinte maneira: quando o usuário passa pela catraca com o cartão, uma câmera com infravermelho logo acima do leitor de cartão bate oito fotos em ângulos diferentes, que são descarregadas em um banco de dados quando os ônibus voltam à garagem – o mecanismo ainda não opera em "tempo real". Em seguida, são cruzadas informações entre as imagens registradas do passageiro e do titular do cartão e, caso seja confirmada a fraude, aquele cartão é bloqueado no dia seguinte.
Segundo Hadich, quem for flagrado utilizando irregularmente o cartão também será denunciado à polícia por falsidade ideológica. O dono do cartão não perderá o benefício, mas pode ser denunciado se ficar comprovado que emprestou o cartão para alguém. "As gratuidades são previstas em lei e a pessoa que tem esse direito, como