Aids
Os medicamentos antirretrovirais também são distribuídos gratuitamente no país desde 1996 pelo governo. No entanto, a lipodistrofia tem se tornado um grande desafio para o enfrentamento do estigma. Uma pesquisa feita no país, em 2000, mostrou que 24% dos soropositivos já sofrerem discriminação no trabalho. Destes, 16% atribuíram o fato devido à lipodistrofia.
Nos próximos 25 anos, especialistas alertam que a Espanha poderá ter 100 mil novas infecções por HIV, mesmo que a informação sobre a aids seja acessível a todas as pessoas.
Esta previsão pode acontecer, segundo eles, porque uma margem de 35% a 50% das pessoas com o vírus hoje não sabem da sorologia e podem infectar outras pessoas por falta de prevenção.
No Brasil, que tem 193 milhões de habitantes, são cerca de 530 mil pessoas vivendo com o HIV, segundo o Ministério da Saúde, o que representa uma incidência de 0,42% na população. A previsão do Unaids é mais otimista e calcula 0,3% da populaçaõ infectada.
Um levantamento feito pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde em 2012, com mais de 35 mil adolescentes e jovens de 17 a 20 anos de idade, mostrou que a prevalência do HIV nessa população passou de 0,09% para 0,12% em cinco anos. Os números estão ligados às relações homossexuais ou um número maior de parceiros sexuais.
Para casos de aids apenas, ou seja, pessoas que já apresentam sintomas da doença, a média nacional, segundo o Ministério da Saúde, é de 20 notificações para cada grupo de 100 mil habitantes.
De 2006 para 2011, o montante de soropositivos que começaram a fazer o tratamento antirretroviral precocemente (com mais de 500 cópias de células de defesa do organismo para cada mililitro cúbico de sangue) passou de 32% para 36,7%. Durante o mesmo