AIDS
1 INTRODUÇÃO
Aids, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus HIV que leva à perda progressiva da imunidade. A doença caracteriza-se por um conjunto de sinais e sintomas advindos da queda da taxa dos linfócitos CD4, células muito importantes na defesa imunológica do organismo. Quanto mais a moléstia progride, mais compromete o sistema imunológico e, consequentemente, a capacidade de o portador defender-se de infecções.
Na maioria dos casos, os sintomas iniciais podem ser tão leves que são atribuídos a um mal estar passageiro. Quando se manifestam mais intensidade, são os mesmos de várias outras viroses, mas podem variar de acordo com a resposta imunológica de que cada indivíduo. Os mais comuns são febre constante, manchas na pele (sarcoma de Kaposi), calafrios, ínguas, dores de cabeça, de garganta e dores musculares, que surgem de 2 a 4 semanas após a pessoa contrair o vírus. Nas fases mais avançadas, é comum o aparecimento de doenças oportunistas como tuberculose, pneumonia, meningite, toxoplasmose, candidíase, etc.
AIDS não se transmite por suor, beijo, lâminas de barbear, uso de banheiros públicos, picadas de mosquitos ou qualquer outro meio que não envolva penetração sexual desprotegida, uso de agulhas ou produtos sanguíneos infectados. Existe também a possibilidade da transmissão vertical, ou seja, da mãe infectada para o feto durante a gestação e o parto (AIDS congênita).
O controle da infecção pelo HIV é realizado com medicamentos chamados antirretrovirais, que impedem a multiplicação do vírus no organismo atuando em várias etapas de seu ciclo reprodutivo. O tratamento não elimina o HIV, mas é fundamental para que o paciente viva mais e melhor.
O tratamento antirretroviral é bastante complexo, podendo ocasionar efeitos colaterais, e deve ser assistido por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, que oferece atendimento