Aids
Sendo América Latina, a região que ocupa a quarta posição em número de infectados no mundo, e o Brasil o país que possui o maior número de casos de AIDS na região (CECCATO et al., 2004). Esta síndrome não é característica de um único grupo, tais como: hemolíticos, homossexuais, usuários de drogas injetáveis e indivíduos que recebem transfusão. Todos independente do sexo, idade, cor, raça, religião, profissão ou escolha sexual, estão sujeitos a contrair o HIV (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2004).
A evolução da epidemia exige uma reflexão própria, pois expõe um cenário de contradições sociais no qual se desenvolve e, muitas vezes, a limitada capacidade de resposta do poder público às demandas surgidas. O avanço do desenvolvimento desta doença crônica e progressiva, associados às novas formas de diagnóstica e terapêutica para pessoas infectadas, tem deslocado a capacidade de intervenção para estágios mais precoces de doença, com consequente aumento da sobrevida de pacientes prolongando e melhorando a qualidade de vida entre os indivíduos vivendo com a infecção pelo vírus HIV / AIDS (RODRIGUES et al., 2003).
Agente etiológico
A Aids é membro de um grupo de síndromes clínicas causadas por um retrovírus, o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), este por sua vez possui genoma RNA, da família Retroviridae (retrovírus) e subfamília Lentivirinae [lentivírus - incluem os vírus: visna de carneiro, imunodeficência bovina, felina e símia