aids na sociedade
A AIDS como outras pestes, pegou o mundo de surpresa. Isso quando as sociedades industrializadas no final do século passado alardeavam ser capazes de controlar todas as doenças infecciosas por meio de imunização ou tratamento.
O surgimento dessa epidemia no início dos anos 1980, grave e mortal, envolvendo diversos aspectos das relações humanas como sexo, morte, preconceito, pode servir como exemplo para o enfrentamento de outras doenças. A expectativa imodesta da possibilidade de controlar as doenças infecciosas no final do século XX veio por terra e, no caso específico da Aids, pela dificuldade de efetivar os meios preventivos comprovados assim como modificação de comportamento, utilização de preservativos, bancos de sangue seguros, utilização de seringas descartáveis, de desenvolver medicamentos realmente eficazes e de custo acessível e, ainda, de desenvolver e disponibilizar vacinas eficazes.
Contraditória e positivamente, com a grave epidemia, a disseminação global da infecção pelo HIV e o envolvimento da sociedade civil clamando por acesso à informação, verbas para pesquisa e novos medicamentos, bem como a oportunidade de expandir a discussão sobre temas complexos por exemplo, sexualidade, morte, uso de drogas ilícitas, confidencialidade trouxeram subprodutos benéficos. Por exemplo, a participação de pessoas infectadas pelo HIV ou com Aids em congressos médicos e em comissões governamentais de controle da doença tem contribuído para mudar o paradigma dos programas verticalizados, em que as decisões vêm do topo para a base, sem maiores discussões e sem a correta avaliação dos possíveis riscos e benefícios.
O Brasil, de modo inusitado, em comparação a outros programas de controle de doenças, tem enfrentado corajosamente a epidemia, com a distribuição e produção local de preservativos, embora seja super acessivel, ainda há casos com a falta desta informação, e por tambem não existir condição de comprar o preservativo, ou em caso de