cavalo batizado
A saúde permaneceu, ao longo da história brasileira, fora da agenda da sociedade e do governo. Na maior parte desse tempo, a questão sanitária se manteve circunscrita à corporação médica e as entidades religiosas. A presença do Estado só era percebida em episódios como, por exemplo, no caso de epidemias e de catástrofes naturais. No cotidiano, cada família, na medida de suas possibilidades, cuidava dos seus. Aos desvalidos restava a caridade, em geral conduzida por instituições de caráter religioso, como as Santas Casas. Esse quadro começou a mudar no Brasil moderno, a partir da criação do seguro social em 1923 e, bem mais rapidamente ainda, no Brasil contemporâneo, quando a importância social, econômica e política da saúde foi, de forma gradual, se tornando cada vez mais evidente. E para entendermos esse artigo tivemos que buscar no contexto histórico um pouco mais de informações.
INTRODUÇÃO
Trata-se de um estudo que busca refletir quanto ao movimento da sociedade frente às mudanças realizadas no contexto sociopolítico e cultural no que se refere a saúde e a doença numa perspectiva entre o público e ao privado. As mudanças aqui referidas trazem questões quanto a forma de enfrentamento individuais e coletivas frente a determinadas doenças, especificamente o HIV/ AIDS, que propicia uma nova visão a representações sobre doença na nossa sociedade, com desdobramentos significativos para vários campos sociais, a exemplo da política, da economia e da educação, colocando em xeque os direitos sociais e civis.
OBJETIVO
A presente pesquisa buscou conhecer a ideia de representação social ou coletiva, a partir da história social do HIV / AIDS. Compreender as transformações nas relações sociais dos portadores da doença, através dos espaços sociais (públicos ou privados) que estes sujeitos ocupam na sociedade ou são coagidos a ocupar.