aids atual
As mortes por Aids caíram 22% nos últimos cinco anos, período no qual o número de pessoas infectadas com o vírus HIV caiu 15%.
Mais da metade das pessoas que precisam de um tratamento antirretroviral em países de baixa renda ainda não têm acesso a este tratamento e, em muitos casos, nem sequer sabem que são portadores do HIV.
Em muitos países não se presta a atenção devida aos grupos de maior risco, que em linhas gerais continuam à margem dos programas de prevenção e tratamento: adolescentes do sexo feminino, usuários de drogas que injetam por via intravenosa, homens homossexuais, transexuais, prostitutas, presos e imigrantes.
Mundialmente, 64% da população de entre 15 e 24 anos infectada com a Aids são mulheres, uma taxa que no caso da África Subsaaariana aumenta até 71%, devido às estratégias de prevenção que não estão chegando a essa região.
Além disso, existe uma marginalização de grupos importantes, como os toxicômanos no leste da Europa e Ásia Central, que representam mais de 60% dos portadores do HIV, mas que só somam 22% das pessoas com acesso a tratamento antirretroviral.
Apesar das melhoras para prevenir a transmissão de mães a filhos, cerca de 3,4 milhões de menores vivem com o HIV no mundo, um grupo populacional que também sofre de discriminação.
Nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, só uma em cada quatro crianças com o vírus da Aids recebeu tratamento em 2010, frente a um em cada dois adultos.
Por regiões, na África houve 1,9 milhões de novos infectados nos últimos cinco anos, o que situa o total de portadores de HIV nesse continente em 22,9 milhões.
Na Ásia houve uma estabilização da epidemia, com 4,8 milhões de infectados (49% na Índia), da mesma forma que na América Latina e no Caribe, onde os números estabilizaram-se em torno dos 1,7 milhões (1,5 milhão na América Latina e 200 mil no Caribe).
O aumento mais drástico aconteceu no leste da Europa e Ásia Central, onde os