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Os centros futebolísticos mais tradicionais estavam garantidos. Assim, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte não precisavam se preocupar. A capital do país, Brasília, além de cidades com times que constantemente figuram na elite do futebol nacional, como Curitiba, Salvador e Recife também eram dadas como sedes certas.
Outros dez municípios corriam por fora: Cuiabá, Natal, Fortaleza, Manaus, Campo Grande, Goiânia, Maceió, Florianópolis, Belém e Rio Branco.
A proposta inicial da Fifa era de que houvessem dez sedes. O Comitê Organizador Local, no entanto, rebateu: sendo o Brasil um país de proporções continentais, seria justo que a Copa do Mundo fosse realizada em 12 cidades. E assim foi estabelecido.
Dentro desta corrida pela honra – e responsabilidade – de poder abrigar partidas do mais importante torneio de futebol do planeta, havia algumas disputas particulares. Belém, Rio Branco e Manaus, na Região Norte, travavam uma frente de batalha. Cuiabá, Campo Grande e Goiânia, no Centro-Oeste, protagonizavam outra competição. Natal, Fortaleza e Maceió tentavam se juntar à Recife e Salvador como representantes nordestinos. Florianópolis tinha poucas chances.
Belém e Goiânia, cidades com clubes de massa, seriam escolhas sensatas, levando-se em consideração puramente o futebol como parâmetro. Manaus e Cuiabá, no entanto, tinham a Floresta Amazônica e o Pantanal, respectivamente, como atrativos turísticos, um importante trunfo.
A escolha das sedes e a disputa em São Paulo
Em 30 de outubro, então, deu-se o anúncio das 12 sedes. Seriam elas: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Natal, Cuiabá e Manaus.
Tão logo deu-se a confirmação das cidades-sedes, o Rio de Janeiro foi garantido como palco da