Agua
Os cloretos estão presentes em todas as águas naturais, em concentrações variáveis. As águas da montanha e de terras altas têm normalmente baixo teor, enquanto as águas dos rios e subterrâneas podem possuir quantidades apreciáveis.
Os mares e oceanos possuem teores em cloretos elevados. Os cloretos, são muito solúveis, atingem as águas naturais de vários modos, tais como: * Por dissolução e cloretos da superfície do solo ou de formação mais profundas; * Por transporte e aspersão da água do mar, sob a forma de gotas, sobre os terrenos; * Por invasão das águas dos oceanos e mares em rios que eles afluem; * Por intrusão de água do mar em aquíferos subterrâneos em resultado do desequilíbrio da pressão hidrostática; * Por descarga de águas residuais domésticas que contém em média, mais 15mg/l de cloretos que a água de abastecimento original continha.
Os cloretos não são prejudiciais para os seres humanos, mesmo em concentrações razoáveis. Acima dos 250mg/l provocam um sabor a sal que é desagradável para muitos consumidores, pelo que é a concentração máxima geralmente recomendada para as águas de abastecimento público.
Quanto mais baixo for o teor de uma água melhor é a sua qualidade
Importância dos cloretos nos estudos da qualidade da água
* Para as águas de abastecimento público, a concentração de cloreto constitui-se em padrão de potabilidade, segundo a Portaria 1469 do Ministério da Saúde. O cloreto provoca sabor “salgado” na água, sendo o cloreto de sódio o mais restritivo por provocar sabor em concentrações da ordem de 250 mg/L, valor este que é tomado como padrão de potabilidade.
* O cloreto provoca corrosão em estruturas hidráulicas, como por exemplo em emissários submarinos para a disposição oceânica de esgotos sanitários, que por isso têm sido construídos com polietileno de alta densidade (PEAD).
CURIOSIDADE: Antigamente o cloreto era utilizado como