Agrotóxicos
Os defensivos agrícolas, conhecidos também como praguicidas ou agrotóxicos, são substâncias venenosas utilizadas para combater as pragas que atacam as plantações. Os principais defensivos são os herbicidas, fungicidas e inseticidas.
Herbicidas: são substâncias que tem como objetivo impedir o desenvolvimento de vegetais indesejados, denominados ervas daninhas.
Inseticidas: são compostos químicos ou biológicos capazes de matar insetos e ácaros.
Fungicidas: Agentes controladores de doenças causadas pelos fungos nos tecidos vegetais.
O uso de tais defensivos expandiu juntamente com a produção agrícola e o seu uso indiscriminado destas substâncias pode poluir diversos compartimentos do meio ambiente – água, solo e ar.
2.0 Origem dos defensivos agrícolas e descobrimento de seus impactos
O uso dos defensivos agrícolas começou a aumentar a partir do momento em que houve a redução da rotação de culturas e o avanço da monocultura, já que isso desencadeou um aumento no número de pragas e doenças nas lavouras.
Os avanços nesta área de defensivos foram impulsionados pelas duas grandes guerras mundiais, já que as tecnologias que eram desenvolvidas para o uso militar foram adaptadas e usadas para produzir substâncias tóxicas que combatiam pragas e doenças. A partir da descoberta do DDT (1940) o uso destes agrotóxicos ficou ainda maior. A ideia era de que tais defensores erradicariam todas as pragas do planeta. O que foi visto posteriormente (aproximadamente a partir de 1960) foram indícios de que o uso dos defensivos estava causando graves problemas ambientais. Em 1964 ambientalistas conseguiram provar que os sistemas biológicos tendem a concentrar produtos tóxicos encontrados no ambiente, ou seja, estes produtos de difícil degradação (como o DDT) acumulam-se nas cadeias alimentares, atingindo níveis fatais.