Agrotoxicos
O VENENO ESTÁ A MESA
Novembro/2013
AGROTÓXICOS O primeiro composto dessa classe, denominado DDT, foi fabricado em 1874 por Othomar Zeidler; contudo, foi apenas em 1939 que Paul Muller evidenciou suas propriedades inseticidas. A partir de então, o DDT era a principal arma no combate contra o mosquito disseminador da malária, até descobrir-se que ele, assim como todos os organoclorados, é um composto cancerígeno, teratogênico e cumulativo no organismo.
No período pós-guerra, os vencedores programavam uma ampliação dos seus negócios, partindo das indústrias que se desenvolveram durante a guerra, sendo encontranda dentre elas, a indústria química. Havia fome na Europa, surgindo então a “revolução verde”, que tinha como objetivo fomentar a agricultura, resultando na produção de alimentos. Esta revolução desembarcou no Brasil na década de 1960. Estabeleceu-se por meio da imposição das fábricas de agrotóxicos e do governo nacional, sendo que o financiamento bancário para a aquisição de sementes era concedido apenas se o agricultor adquirisse também o agrotóxico e o adubo. Essa atitude resultou somente em uma contaminação ambiental, sem extermínio da fome. No ano de 1970, diversas fábricas mundiais foram transferidas para o Brasil, país englobado entre os 5 maiores consumidores de agrotóxicos do mundo.
A degradação do meio ambiente apresenta conseqüências a longo prazo e seus efeitos talvez sejam irreversíveis. Mundialmente, existem mais de 2 trilhões de toneladas de resíduos industriais sólidos e, aproximadamente, 350 milhões de toneladas de detritos são gerados anualmente. Atualmente, cabe ao Ministério da Saúde o controle de agrotóxicos, enquanto que o controle ambiental cabe ao IBAMA. O governo transmite todos os dados ao Ministério da Agricultura.
Os agrotóxicos são divididos em dois grupos: inseticidas e herbicidas. O