Agrotóxicos
De cerca de 115 elementos químicos conhecidos atualmente, 11 podem estar nas formulações dos agrotóxicos, dentre eles: bromo (Br), carbono (C), cloro (Cl), enxofre (S), fósforo (P), hidrogênio (H), nitrogênio (N) e oxigênio (O), sendo que existem dois principais ativos nos agrotóxicos: glifosato e deltametrina, com maiores detalhes na tabela abaixo, onde é possível ver o nome químico conforme a IUPAC, a formula molecular, grupo químico, classe, funções orgânicas e onde elas são aplicáveis, além disso, sua fórmula estrutural.
Em ponto de vista da saúde, existem quatro classes de acordo com os perigos que os agrotóxicos podem representar para os seres em geral, sempre medidos em DL (dosagem letal) em miligramas/quilogramas, são eles:
Além disso, dependendo da quantidade toxidade, há diversas doenças que podem surgir, desde fraquezas e vômitos até cânceres, não apenas nos seres humanos mas em animais, por exemplo.
O grande marco para a química foi a descoberta do DDT 1,1,1-tricloro-2,2-di(ρ-clorofenil)etano, um inseticida usado pela primeira vez na segunda guerra mundial para combater piolhos que infestavam tropas norte-americanas na Europa e que transmitiam uma doença chamada tifo epidémico. Classificado como organoclorado, que é composto por átomos de carbono (C), hidrogênio (H) e cloro (Cl). Sua fórmula estrutural é mostrada abaixo:
O detalhe do DDT é seu baixo custo e alta eficácia, porém, em longo prazo, apresenta sérios riscos à saúde humana, causando câncer e um aumento de mortalidade entre os pássaros. Com o tempo, notou-se que diversos insetos ficaram imunes ao veneno, e ele é cumulativo nos organismos, inclusive, já que é facilmente transportado pela água e pelo ar, pode