agrotoxico
Eles provocam perda de fertilidade do solo, pois causam acidificação, mobilização de elementos tóxicos, imobilização de nutrientes, mineralização e redução rápida da matéria orgânica, destruição da bioestrutura e aumento da erosão.
Ocorrem também desequilíbrios minerais no solo, pois as adubações e calagens são feitas com NPK e calcário respectivamente, ocorrendo desequilíbrio com os micronutrientes. Assim, ocorrem desequilíbrios na bioquímica das plantas.
Os alimentos obtidos têm pior qualidade nutricional e biológica, ou seja, são carentes em determinadas vitaminas, minerais, aminoácidos essenciais e substâncias que prolongam a vida de "prateleira" dos produtos. Sem contar que ocorre excesso de água e de nitratos, oxalatos, etc., que são substâncias tóxicas. Os nitratos são convertidos pelos animais em nitrosaminas, que são cancerígenas.
A aplicação desses fertilizantes deve ser constante, pois exatamente por serem solúveis (principalmente os nitratos e fosfatos), são rapidamente "varridos" do solo pela chuva, e as conseqüências disso são poluição e eutrofização das águas.
Como a grande maioria das terras cultivadas possuem sistema de monocultura e recebem adubações minerais, necessitam da aplicação constante também de agrotóxicos. As conseqüências disso são muito parecidas com as da adubação mineral, mas com agravantes: mortalidade dos aplicadores devido ao seu nível precário de conhecimentos técnicos; os agrotóxicos podem muitas vezes matar insetos polinizadores, prejudicando a produção, e também os inimigos naturais das pragas e patógenos, fazendo com que ocorra seu ressurgimento em