Agroquímicos
O feijoeiro comum ou feijão (Phaseolus vulgaris L.) é a espécie mais cultivada dentre as demais do gênero Phaseolus. O feijão constitui-se uma das mais importantes fontes protéicas na dieta humana em países em desenvolvimento das regiões tropicais e subtropicais. Os países em desenvolvimento são responsáveis por 87,1% do consumo mundial e por 89,8% da produção. Entre os continentes, a Ásia é o maior produtor mundial (44,5%), seguido das Américas (38,8%), a Europa (3,8%) e a Oceania (0,1%). O Brasil é o maior produtor mundial, sendo responsável por 18,2% da produção. O cultivo do feijão é bastante difundido em todo o território nacional, no sistema solteiro ou consorciado com outras culturas. Ainda é reconhecido como cultura de subsistência em pequenas propriedades, muito embora tenha havido nos últimos 25 anos, crescente interesse de produtores de outras classes, com adoção de tecnologias avançadas, incluindo irrigação, controle fitossanitário e colheita mecanizada. É produzido em todos os Estados da federação. Os principais Estados produtores são: Paraná, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Goiás. A produção apresenta certa sazonalidade que se traduz em três safras não muito bem definidas no tempo. A 1ª safra ou “safra das águas” é colhida a partir de novembro até março, com maior intensidade em dezembro. A 2ª safra ou “safra da seca”, que é colhida de abril a julho e a 3ª safra ou “safra de inverno”, com colheita entre agosto e outubro. Dessa forma, em qualquer mês sempre haverá produção em algum ponto do país, o que contribui para manter o abastecimento interno e reduzir a oscilação de preços. Estima-se uma produção de 3,811 milhões de toneladas do grão na safra brasileira de 2009. A obtenção de novos cultivares, buscando grande potencial produtivo, adaptabilidade climática, estabilidade e resistência a pragas assegura, junto com uso de tecnologia, um resultado satisfatório no cultivo do feijão.
2 OBJETIVO