O Brasil até pouco tempo era considerado um país jovem e diante dessa nova realidade, a do envelhecimento populacional, faz-se necessária uma preparação voltada para as necessidades e potencialidades desta faixa etária. Urgindo se pensar ações que respondam a demanda proveniente do acelerado crescimento da população idosa, uma vez que o processo de envelhecimento é complexo e envolve aspectos biológicos, políticos, econômicos, cultuais, educacionais, psicológicos e sociais. Desta forma, passam a ser preocupações constantes da sociedade atual as questões de saúde no envelhecimento. Numa perspectiva voltada não só para os anos que poderão ser acrescidos na perspectiva de vida, mas também, atenta para a qualidade de vida e as condições de saúde com que estes anos serão vividos. Assim, a qualidade de vida, os hábitos saudáveis para alcançar a longevidade, os programas de promoção a saúde do idoso são cada vez mais temas centrais de revistas, documentários, jornais e programas de televisão; o que demonstra que a longevidade com qualidade está na pauta dos debates sociais. Diante deste contexto e observando às demandas provenientes dos idosos e idosas atendidos(as) pelo Programa de Proteção Social Básica ao Idoso[1] em uma unidade social da cidade de Fortaleza, foi definido como área a ser analisada o acesso aos serviços de saúde básica. A metodologia utilizada foi a aplicação de questionários com os idosos e idosas e a pesquisa documental, utilizando dados do Posto de Saúde da região[2]. No questionário constavam perguntas referentes à: 1) tipo de sistema de saúde utilizado; 2) satisfação do idoso(a) em relação à este sistema; 3) avaliação do atendimento recebido nas unidades de saúde; 4) eficácia do atendimento; 5) encaminhamentos e prazos condizentes com a demanda; 6) principal problema enfrentado na área da saúde. Desta forma, obteve os seguintes resultados: 73% afirmaram ser o SUS o sistema de saúde utilizado, 50% se declara satisfeito com os