agronegócio
É do conhecimento de todos a grande importância do agronegócio para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro, tanto no passado como no contexto atual da economia globalizada e competitiva.
Diversos indicadores do desempenho da economia brasileira são freqüentemente divulgados na mídia e em estudos acadêmicos, fundamentando tal argumento. Podem-se citar, dentre outros, a participação expressiva do agronegócio no PIB, na geração de empregos, que promove a distribuição de renda, nas exportações, e a considerável contribuição para a balança comercial brasileira.
Por outro lado, merecem ser consideradas, nesse contexto, as pressões e as transformações por que passam todos os negócios na atualidade, em decorrência da influência de fatores como globalização da economia, desregulamentação do mercado, formação de blocos econômicos, crescente valorização dos recursos naturais e aumento das exigências dos consumidores.
Ainda merecem ser destacados os problemas por que passam grande parte dos produtos agropecuários brasileiros, quer por questões sanitárias, pela sobrevalorização cambial ou, pura e simplesmente, por excesso de oferta em relação à demanda, amplificado pela fraca estruturação de algumas cadeias produtivas.
Todo esse cenário se reflete no grau de complexidade do gerenciamento dos negócios e nas exigências para a sobrevivência das empresas, que aumentam expressivamente. Para conviver e sobreviver nesse ambiente, o setor agropecuário tem demandando profundas mudanças não só no sistema produtivo, mas principalmente na forma de administração da empresa pelo produtor, que necessita, atualmente, dar ao seu negócio caráter empresarial e produzir com eficiência técnica e econômica e com qualidade.
É preciso considerar, ainda, que o sistema moderno do agronegócio ampliou a complexidade da atividade agropecuária, de modo que as porteiras das fazendas não constituem mais o seu limite,