Agricultura Nordeste
Houve uma rápida formação da agricultura cafeeira que ficou marcada junto com Kondratief (1815-50) (fase B). Sendo que está agricultura não acompanha as quedas e aumentos dos produtos agrícolas. Nesta época fase A e fase B do açúcar teve um aumento surpreso na exportação tanto na fase A (1797-1807) como na fase B (1821 – 31). Mas a sustentação colonial não se deve apenas às exportações.
Nos finais do século XVIII até pelo menos 1852, no Rio de Janeiro, os preços dos alimentos ligados à direita das classes populares e dos escravos apresentam uma taxa de crescimento superior à do açúcar branco exportado. Consta que as saídas de carne salgada e toucinho de Minas Gerais pelo registro de Presídio do Rio Preto entre 1818 e 1828 aumentam em mais de 170%. Assim começou a crescer a saída de porcos a saída de café, desta forma percebe-se o aumento da população no Rio de Janeiro. Também aumentou a entrada dos africanos na cidade carioca isto no período de 1815 a 1830.
Percebe-se que o crescimento das produções ligadas ao abastecimento interno em um nível superior ao das destinadas à exportação. Permite rever outro ponto fundamental presente na historiografia brasileira: o peso dos segmentos econômicos ligados ao mercado interno. Essa economia é um pouco mais complexa do que uma simples plantation escravista ligada ao mercado internacional, e isso pode ser notado mesmo na nova criação da agroexportação em áreas de fronteira, movimento no qual participam capitais acumulados no abastecimento interno.
A montagem da cafeicultura enquanto sistema agrário escravista e mercantil não é o único fenômeno desse tipo presenciado durante os primeiros 50 anos do século passado. De 1777 a 1810 o número dos seus engenhos aumentou em 700% e 71,4% das doações de sesmaria ocorreram entre 1780 e 1820. Tais dados, além de contraírem as opiniões que negam a existência da reprodução ampliada da