AGRICULTURA FAMILIAR E A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

AGRICULTURA FAMILIAR E A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL!
A Agricultura Familiar vem sendo o setor que mais sofre com a legislação ambiental, que de forma muito equivocada, foi criada sem levar em consideração, que em grande parte das áreas, que devem ser protegidas, moram pessoas que tem uma importante contribuição na produção de alimentos do país e os fortes impactos sociais que estão atrelados à falta de medidas mitigadoras as limitações originadas pela aplicação destas leis.
A Agricultura Familiar, na região sul do país, é desenvolvida em pequenas propriedades, geralmente localizada em áreas de relevo acidentado, sobre as quais, a legislação ambiental é mais incisiva e restritiva.
Devemos considerar que estas populações tradicionais vivem em regiões acidentadas há varias gerações e que possuem significativa contribuição na produção de alimentos, porém, de maneira equivocada, elas não são consideradas pela legislação ambiental vigente.
Mas de que forma conciliar a atividade agrícola com a preservação ambiental?
A Agricultura Familiar sempre teve a natureza como sua aliada, exercendo o manejo das áreas de forma que elas pudessem se regenerar naturalmente.
A legislação que envolve o tema ambiental foi sendo criada com muitos excesso e não levou em consideração a forma como os Agricultores Familiares exploram as suas áreas, desta maneira, quando estes, que se preocupavam apenas em exercer as suas atividades, perceberam, já não podiam mais desenvolver a atividade que é o seu sustento.
Estes excessos podem ser percebidos claramente quando observamos os dados de uma pesquisa realizada pela EMBRAPA nos anos de 2007 e 2008, na qual foi constatado que, se as regras de preservação existentes na legislação, fossem aplicadas em sua totalidade, 70% do território nacional, teria que ser preservado integralmente. Quando observamos estas informações, percebemos a necessidade de revisão da legislação ambiental, além disto, os produtores também devem ser orientados sobre os