Agricultura de jardinagem
Essa expressão se originou no sul e sudeste da Ásia, onde há uma enorme produção de arroz em planícies inundáveis, com utilização intensiva de mão de obra.
Tal como a agricultura de subsistência, esse sistema é praticado em pequenas e médias propriedades cultivadas pelo dono da terra e sua família ou em parcelas de grandes propriedades. A diferença é que nelas se obtêm alta produtividade, através do selecionamento de sementes, da utilização de fertilizantes, da aplicação de avanços biotecnológicos e de técnicas de preservação do solo que permitem a fixação da família na propriedade por tempo indeterminado. Não há a necessidade de ela se deslocar para outra área. Em países como as Filipinas, Tailândia, Indonésia, etc., devido a elevada densidade demográfica, as famílias contam com áreas muitas vezes inferiores a 1 hectare e as condições de vida são bastante precárias. Em países que realizam reforma agrária - Japão e Taiwan - e ao redor dos grandes centros urbanos de áreas tropicais, após a comercialização da produção e a realização de investimentos para a nova safra, a um excedente de capital que permite melhorar, a cada ano, as condições de trabalho e a qualidade de vida da família. Na China, desde que foram extintas as comunas populares, após a morte de Mao-tsé-tung, em 1976, houve significativo aumento da produtividade. A produção é predominantemente obtida em propriedades muito pequenas e em condições de trabalho muito precárias. Devido ao excedente populacional, a modernização da produção agrícola foi substituída pela utilização de enormes contingentes de mão de obra. No entanto, em algumas províncias litorâneas, esta havendo um processo de modernização, impulsionado pela expansão de propriedades particulares e da capitalização proporcionada pela abertura econômica a partir de 1978. Sua produção é essencialmente voltada para abastecer o mercado