Inclusão: utopia ou realidade?
A escola tem hoje uma difícil tarefa: educar a todos sem exclusão. Apesar de a inclusão não dizer respeito somente à escola, é nesse ambiente que o movimento tem ganhado mais força e gerado maior polêmica. Frente a esse contexto educacional diversificado, onde as diferenças raciais, culturais, e de aprendizagem estão presentes, exige-se cada vez mais do professor conhecimentos, habilidades e competências para atuar em sala de aula auxiliando na construção do conhecimento de seus alunos. Uma das maiores preocupações dos professores nos últimos anos tem sido quanto à inclusão de portadores de necessidades especiais no sistema regular de ensino, pois com isso surge a necessidade de adaptação e reformulação das práticas pedagógicas, visando a aprendizagem de todos os alunos. Por ser uma realidade nova, provoca polêmica com a formação dos profissionais que atuam no ensino.
Neste artigo, pretendo apresentar um pouco da aventura que foi a experiência do meu estágio realizada no primeiro semestre de 2004, no CT, com um grupo de onze meninas e onze meninos, entre três e quatro anos de idade e uma educadora. Nessa escola que realizei minha prática há incluída duas meninas portadoras de necessidades especiais. A Ana portadora da Síndrome de Down, aluna do Pré, e a Kethlin portadora da Paralisia Cerebral, aluna do Jardim, turminha a qual realizei meu estágio.
Durante o período , da prática I, que estive em contato com a realidade dessas alunas com necessidades educacionais especiais, o que mais foi comum de se observar é que a escola, professores, não tinham acesso ou mesmo não sabiam da existência das leis que amparam o educando que necessita de cuidados especiais em sua educação na escola regular.
Como pode ser presenciada a fala da professora do Pré, Claudia: “A escola inclui essas crianças