4. Como Agostinho explica o mal? 4.1. A desnaturalização do mal: 4.1.1. O mal é uma substância? Deus criou o mal? (1,0) 4.1.2. Há substâncias más? (1,0) 4.1.3. O que é o mal? (1,0) 4.2. A relação entre Deus, o homem e o mal: 4.2.1. Deus criou o homem e este peca. Deus é a causa do pecado humano? (1,0) 4.2.2. A punição divina sobre o homem é justa ou injusta? Explique sua resposta. (1,0) [O mal não é uma substância. Substância é tudo aquilo que existe por si só, e o mal depende de outras coisas. Agostinho diz que todas as coisas que são boas podem se corromper. No entanto, ele diz que há coisas que são sumamente boas, e portanto não podem se corromper. Se elas não fossem nada boas elas não se corromperiam, pois não haveria nada para se perder. Portanto, o que não é bom não existe, logo o mal por si só não existe. Tudo que tem ser tem bem. O mal é a privação ou diminuição de algo, e não a destruição. Se as coisas perdessem todo seu bem, elas deixariam de existir] [A vontade humana foi dada para ser bem usada, e não mal usada. Porém o próprio homem que utilizada sua vontade, e por conta disso, pode ser desvirtuada. E cabe a justiça decidir em relação a punições. E esta punição é justa, pois ela só seria injusta se a vontade livre do homem tivesse sido dada para o homem agir bem ou mal (ela foi dada apenas para o bem, quem utiliza para o mal é o homem)