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Após iniciar seus estudos na Abadia de Monte Casino, sob orientação dos monges beneditinos, matriculou-se na Universidade de Nápoles, época em que teve oportunidade de entrar em contato com os dominicanos que ali haviam inaugurado um curso de Teologia. Em 1244, Tomás de Aquino, contra a vontade de sua família, vestiu o hábito dos dominicanos e rumou à Paris, com o desiderato de estudar Teologia. Seu pai havia falecido enquanto sua mãe, num esforço ciclópico para mudar a decisão de Tomás, ordenou que seus dois irmãos mais velhos, integrantes do Exército Imperial, prendessem-no para conservá-lo como prisioneiro. Ele apenas obteve sua libertação no ano seguinte, após o apelo dos dominicanos para o Sumo Pontífice e para o Imperador. A partir daí, sua família descobriu que absolutamente nada modificaria a sua determinação.
Chegando em Paris, em 1245, Tomás começou o curso de Teologia no convento dominicano. Seu Mestre foi Alberto Magno (1206-1280) , que estava começando a ser conhecido defensor das idéias de Aristóteles, cujas obras completas, recuperadas de fontes árabes, estavam sendo introduzidas para estudos na Universidade de Paris. Alberto Magno o iniciou na filosofia de Aristóteles, que mais tarde lhe forneceria as diretrizes para a doutrina de sua Summa Theologica. Com o mesmo catedrático, estudou em Colônia, de 1248 a 1252, ano em que se dirigiu novamente a Paris, tornando-se leitor das Escrituras e logo das Sentenças, de Pedro Lombardo na "Studium generale" dominial de Saint-Jacques. Foi aí que Tomás angariou grande popularidade como