ÁGORA
RESUMO
Na primeira parte do filme conhecemos Hipátia que viveu entre 355 e 415 d. C. Uma das maiores filósofas, matemáticas e astrônomas de seu tempo. Hipátia viveu em um período muito ruim para uma mulher pagã, solteira, independente e inteligente. Contudo, tinha o apoio de seu pai, diretor da Academia de Alexandria, que lhe deu o privilégio de ser uma mulher livre e assim seguir sua vida dedicada à filosofia e seguir os mesmo passos dele. Professora, ela mantinha um grupo de alunos, entre cristãos e pagãos, mas não mostrava indiferença por eles, falando sempre em igualdade, exceto alguns momentos em que mostra sua indiferença pelos escravos. Em suas aulas, questionava os fenômenos naturais, físicos e químicos do mundo que a cercava e tentava solucionar o enigma das órbitas planetárias em torno sol, destacando-se no filme um possível interesse no heliocentrismo. Alem de suas virtudes acadêmicas, Hipátia é conhecida pela sua beleza o que desperta um triângulo amoroso entre seu aluno Orestes e seu escravo Davus. O que não é muito aprofundado no filme já que esse tem o foco os conflitos religiosos da região. Ela foi a última diretora da Academia de Alexandria, que foi incendiada em um ato radical pelos conflitos entre judeus, cristãos e pagãos. Hipátia com a ajuda de seus discípulos resgata alguns dos manuscritos, ela deu preferência em salvar as obras mais importantes. Na segunda parte do filme Hipátia continua seus estudos às escondidas, Hipátia descreve com dignidade o que Johanes Kepler foi redescobrir mais de mil anos depois. O cristianismo já dominava e sobre a liderança do bispo Cyrrill de Alexandria, os cristãos começam a se incomodar com a influência que Hipatia