Agentes Quimicos
Os agentes químicos são usados para controlar o crescimento de micróbios em ambos os tecidos vivos e objetos inanimados. Infelizmente, poucos agentes químicos obtêm a esterilidade; a maioria deles meramente reduz as populações microbianas em níveis seguros ou removem as formas vegetativas dos patógenos de objetos. Um problema comum na desinfecção é a seleção e um agente. Nenhum desinfetante isolado é apropriado para todas as circunstâncias (TORTORA et al., 2005).
De acordo com Stainki (2008), fatores como pH, temperatura, tempo de contato, presença de matéria orgânica (inativa algumas substâncias), fase do ciclo vital do microorganismo, concentração do composto químico e presença de outras substâncias químicas podem influenciar na ação dos agentes antimicrobianos, além da variação na resistência dos microorganismos aos produtos químicos. Outra consideração importante é se o agente químico entrará facilmente em contato com os microorganismos. Uma área pode precisar ser esfregada e lavada antes da aplicação do produto, e em muitos casos haverá a necessidade de deixar o desinfetante em contato com a superfície por várias horas.
São vários os tipos de agentes químicos utilizados no controle microbiano, entre eles podemos citar os agentes de superfícies (tensoativos ou surfactantes). Esses tipos de agentes podem reduzir a tensão superficial entre moléculas de um líquido, incluem os sabões e os detergentes. O sabão possui pouco valor como antisséptico, mas tem uma importante função na remoção mecânica dos microorganismos. A pele geralmente possui células mortas, pó, suor seco, microorganismos e óleos, provindos das glândulas sebáceas. Os sabões rompem o filme oleoso em pequenas gotículas, denominadas emulsificação, que juntamente com a água, removem os resíduos à medida que a pele é lavada. Nesse sentido, os sabões funcionam como bons agentes degerminantes (TORTORA et al., 2005).
Os desinfetantes de superfície ácido-aniônicos são muito