Agentes produtores do espaço urbano do bairro congós em macapá-ap
No mundo contemporâneo, as mudanças têm ocorrido numa velocidade nunca antes vista no que tange aos nascimentos, transformações e desaparecimento de grupos e formas de relações sociais, assim como à emergência, mutações e concretizações de práticas e projetos institucionais.
Neste contexto, para pensarmos as implicações da sociabilidade urbana e dos agentes sociais, é importante considerarmos que a cidade, palco de contradições e locus da vida moderna, consagra uma infindável possibilidade para a analise da dinâmica do mundo contemporâneo.
Por isto faremos a análise da estruturação dos agentes e dos processos sócio espaciais do uso do solo urbano, pois de acordo com CORRÊA (2005), o espaço urbano é reflexo da sociedade e é fragmentado. O autor afirma ainda que este espaço é desigual quando analisamos a cidade atual, capitalista, e ainda, que este espaço é mutável por ser reflexo social, possuindo um ritmo e natureza diferente. Esse mesmo espaço é um condicionante social e também espaço onde as diversas classes sociais vivem e se reproduzem. A cidade é uma forma de organização do espaço pelo homem, nela se expressam os processos sociais. Desta forma, é importante analisar essa condição do urbano. Para isso, foi delimitado previamente a área estudada, que possibilitou a definição mais precisa dos limites onde deveríamos pesquisar, bem como identificar os usos e distribuição dos agentes que produzem a área. 2 – Metodologia 2.1 - Área de Estudo
Município de Macapá-AP, Bairro dos Congós, porção no Hemisfério Norte. Delimitação: na Rua Benedito Lino do Carmo entre Av. Aureliano à Av. Francisco Torquato Araújo.
2.2 – Procedimentos
A partir da área delimitada, foi possível a execução da atividade em campo, visando buscar o refinamento da metodologia proposta, com os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Para isto, foram usadas tabelas padronizadas, uma com a identificação do “Uso do Solo Urbano” (Tabela 01) na abordagem de CARLOS