agentes infecciosos
As chamadas "técnicas assépticas" são indispensáveis para o isolamento, cultivo e identificação de microrganismos. Elas têm a finalidade de evitar contaminações do meio de cultura ou dos materiais utilizados para determinado procedimento por microrganismos presentes no meio (ar, água, mãos, roupas, etc.).
A seguir, listamos algumas medidas essenciais que devem ser observadas pelo manipulador na ocasião da prática de técnicas de crescimento e isolamento de microrganismos, com o fim de preservar a pureza do cultivo e minimizar os riscos de infecção ou intoxicação no laboratório.
1.1 - Zona de esterilidade
As manipulações devem ser feitas dentro de uma capela microbiológica de fluxo laminar (Figura 1), que pode ser tanto de fluxo horizontal quanto vertical. O fluxo um ambiente estéril dentro da capela. Na ausência de uma capela laminar, a manipulação deve ser feita por trás da chama do bico de gás, de forma a garantir o estabelecimento de uma zona de esterilidade. É somente nesta zona estéril, que os tubos ou recipientes com meios de cultura estéreis e o material biológico a ser inoculado, deverão ser abertos ou manipulados. Qualquer outro material estéril (ex: caixa de ponteiras, seringas, potes contendo microtubos, etc.) utilizado nos procedimentos só pode ser aberto nesta área, para ser preservada a sua esterilidade.
Figura 1 - Capela de Fluxo Laminar Vertical
1.2 - Flambagem
1.2.1 - Alças de platina
Tanto a alça quanto o fio de platina devem ser flambados antes e depois de qualquer operação de semeadura ou inoculação de microrganismos. Para tanto, devem ser aquecidos ao rubro e a parte inferior do cabo deve ser passada na chama 2 a 3 vezes. A posição correta para a flambagem da alça é que a mesma faça um ângulo de 45o em relação à mesa de trabalho (Figura 2). Deve ser utilizado o cone interno da chama do bico de Bunsen. Para retirar o material, seja para fazer um esfregaço ou para uma semeadura, esfriar