Agente infeccioso
O tétano é uma infecção considerada grave. O agente causador do tétano é a bactéria anaeróbica Clostridium tetani, que produz uma toxina chamada neurotoxina tetanospasmina. Essa toxina é muito potente, muitas vezes letal para o ser humano. Ela é a responsável por todos os sintomas da doença.
Prevenção
A recomendação principal para a prevenção do tétano é a vacinação, que deve ser reforçada, no caso dos adultos, de 10 em 10 anos. Outra ação preventiva é o tratamento e limpeza adequados dos ferimentos, evitando a proliferação da bactéria pelo organismo
Forma de contágio
A bactéria Clostridium tetani está presente nas fezes do homem e de animais (quando depositadas na terra ou areia), e utiliza qualquer ferimento na pele como entrada para o organismo.
O tétano não é transmissível de uma pessoa para a outra.
Existem duas formas de se adquirir a infecção:
Tétano acidental
É adquirido através da contaminação de algum ferimento (cortes, queimaduras, necroses), por menor que seja, pelos esporos da bactéria. Quando essa bactéria encontra as condições favoráveis, se multiplica e produz a neurotoxina tetanospasmina.
O período de incubação do tétano acidental é, em média, de 10 dias.
Tétano Neonatal
A contaminação pode acontecer via cordão umbilical, quando a gestante não foi imunizada (nunca tomou vacina antitétano). Não possuem e não passam para o bebê os anticorpos que poderia ter produzido se tivesse sido vacinada.
O período de incubação do tétano neonatal é, em média, de 7 dias ( varia de 4 a 14 dias). Por isso, o tétano neonatal é popularmente chamado de “mal de sete dias”.
Manifestações clinicas
- Espasmos musculares
- Contração dos músculos da mandíbula (dificuldade para abrir a boca, mastigar)
- Espasmo dos músculos em volta da boca (risus sardonicus)
- Rigidez no pescoço, nas costas e no abdômen
A rigidez torna-se progressiva, podendo atingir o sistema respiratório. Por isso é comum a necessidade de internamento em UTI (Unidade de