GREENE, Jack P. , “ Reformulando a identidade inglesa na América britânica colonial
A FORÇA DA IDENTIDADE COLONIAL
O texto se desenvolve na descrição da formação da identidade das colônias britânicas: Virgínia, Barbados, Jamaica e Carolina do Norte, de como esse fato se deu já que a primeira intenção era recriar pequenas Inglaterras nas Américas, o que não aconteceu já que o caráter inglês foi reformulado e ajustado as condições especificas encontradas nas províncias, dando origem a colônias diferentes com identidades próprias. Ao longo do tempo elas se tornaram poderosos motores para expansão e mesmo com a formação dos governos nacionais, essas províncias colônias mantiveram-se no centro, os continuaram sendo a forma primordial da identidade corporativa.
O autor inicia o seu texto destacando que o movimento de pessoas para fora da Europa foi o diferencial na organização social do mundo, mesmo se tratando de uma pequena parcela da população, esse fluxo populacional tornou-os agentes de transformação na história humana. Apesar de reconhecer que esses fluxos de pessoas, mercadorias e culturas não se limitassem ao atlântico, pois abrangiam os oceanos índicos e pacíficos e a costa das regiões circundantes, o autor delimitou seu trabalho a parte da bacia atlântica, conhecida “América Colonial” pelos acadêmicos americanos, por considerá-la uma arena útil e possível para o estudo do processo de expansão durante os primeiros séculos. Nesse ponto o autor destaca a sua crítica ao título “América Colonial” pelo fato de não existir apenas uma e sim muitas colonias europeias na América, e resolveu intitular essa extensão “América Britânica Colonial”.
Em outro ponto do estudo o autor ressalta a heterogeneidade das populações, como fatores essenciais para compreender a transformações nas Américas na era moderna,