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Foi um processo longo, mais extenso do que qualquer um poderia imaginar, até mesmo os mais otimistas. Mas chegou o dia. Ainda parcial e inacabada, a Arena Pantanal, estádio moderno construído em Cuiabá para a Copa do Mundo, abrirá as portas para o seu primeiro jogo oficial esta noite. Com a capacidade reduzida a menos de 20 mil torcedores, o "teste" inédito da Arena já será grandioso, ao contrário de outros estádios erguidos para o Mundial, que contaram com pré-eventos fechados a pequenos grupos.
Ou seja, logo na primeira partida um grande time do futebol nacional estará presente, assim como os maiores veículos da imprensa brasileira para cobrir um jogo que vale pela segunda maior competição do esporte no Brasil. Isso implica em uma dose adicional de responsabilidade dos organizadores do evento, mas sobretudo significa dizer que qualquer falha, erro, qualquer contratempo será devidamente colocado às claras. Os olhos dos observadores estarão voltados para cada detalhe da suntuosa construção.
Desde a estrutura externa, passando pelo sistema de iluminação, de som, pelo gramado, o funcionamento dos bares, dos banheiros, a chegada, a saída do público. E não haverá como conter os questionamentos, que surgirão naturalmente, uma vez que trata-se de uma obra que demandou montante multimilionário de recursos públicos, registrou atrasos incômodos e esteve (e está) coberta por uma nuvem de desconfiança quanto à sua utilização posterior à Copa.
O esperado jogo de abertura será importante especialmente para o torcedor, que a partir de agora será de certa forma levado a mudar de comportamento dentro e fora da arena esportiva. A começar pela forma de deslocamento ao estádio. O velho costume de deixar o carro bem próximo do local do jogo terá que ser abandonado, dando lugar a outros meios de locomoção, como ônibus e táxis. Nos jogos do Mundial, o esquema será o mesmo ou até mais rigoroso, o que fará com que todos