Agamémnon
Agamémnon teve que sacrificar a filha Ifigénia a Ártemis, no início da guerra, para que os Exércitos gregos chefiados por ele pudessem chegar a Tróia. Na realidade Ifigénia não morreu durante o sacrifício, pois foi poupada pela deusa que a transformou numa sacerdotisa da cidade de Tauris. Acreditando que a filha havia sido morta, Clitemnestra jurou vingança. Tornou-se amante de Egisto, filho de Tiestes, e começou a conspirar contra o marido durante sua longa ausência.
Agamémnon regressa vitorioso após dez anos de guerra em Tróia, mas é imediatamente assassinado por Clitemnestra e Egisto, tal como Cassandra, princesa troiana, que recebera por escrava.
Cassandra:
Cassandra é a personagem que alerta para a guerra de troia que se aproxima, mas por causa da sua recusa de se envolver com Apolo, todas as suas profecias são desacreditados por todos os que as houvem. Como consequência Troia é destruída na guerra e Cassandra é dada a Agamemnon que a leva para Micenas onde esta acaba por ser assassinada por Clitemnestra.
CORO:
O coro do Agamémnon de Ésquilo será o objecto do nosso estudo, não propriamente nas suas palavras, mas na dimensão coreográfica, embora que a segunda não se possa descorar da primeira. O coro em Ésquilo tinha um papel de primordial importância, está no centro da acção dramática e serve de veículo dessa mesma acção, contudo devemos destacar as palavras de Aristóteles a respeito do Coro: «Ésquilo foi o primeiro que elevou de um a dois o número dos actores, diminuiu a importância do coro e fez do diálogo protagonista»[1]. Também