Africa
O Congo não era uma nação voltada para o comércio, exercido em grande parte pelos naturais de Loango, e posteriormente controlado pelos portugueses de São Tomé e de Angola e pelos holandeses. Mas eram o comércio, principalmente de escravos, e o controle das minas, sempre aquém das expectativas, os principais interesses dos portugueses no Congo quando ali chegou Diogo Cão.
Instruídos para estabelecer contatos pacífico e acompanhados de interpretes da língua africanas, os enviados do rei português tomaram conhecimento da cidade real no interior do continente e pra La enviaram emissários. Como estes demoraram a voltar, retidos na corte congolesa pela curiosidade que despertou o que contavam, os navios portugueses, recusando-se a esperar, zarpavam sem eles, levando alguns reféns.
Em Portugal esses foram tratados como amigos e aprenderam um pouco dos hábitos, da religião e da língua do reino. Conforme o prometido, nova expedição trouxe de volta os congoleses capturados , juntamente com a baixada trouxe presentes para Mani Congo, retorno amplamente festejado. O rei português com idéias de se converter ao cristianismo.
Aos olhos dos congoleses, o rei português passava, pois, a ser assimilado a divindade suprema. Por muito tempo, portugueses e congoleses passariam a traduzir noções alheias para sua própria cultura a partir de analogias que permitiam supor estarem tratando das mesmas coisas quando na verdade sistemas culturais distintos permaneciam fundamentalmente inalterados. Com a morte de João I e a deflagração da luta sucessória, subiu ao trono um outro filho seu que não seguia os preceitos de cristianismo, apoiado pelos nobres defensores das tradições congolesas. Mas Afonso conquistou o trono depois de lutas com o seu irmão reinou por trinta e sete anos, de 1506 a 1543, sendo as bases do cristianismo do congo estabelecidas no seu reinado.
Mas não foi apenas o cristianismo que floresceu sob o reinado de Afonso I. antes de tudo, D.Afonso promoveu um