africa na idade media
Durante a Idade Média, a África já era usada para realizar trocas comerciais com gregos e romanos. Quando esse comércio diminuiu, criaram-se sociedades politicamente centralizadas constituindo em alguns casos grandes impérios.
Entre 1000 e 1500, o islamismo trazido por árabes que realizavam trocas no continente se expandiu no sul da África e em alguns impérios como religião principal. Nas sociedades africanas, também havia escravos que serviam o império por determinado tempo e depois eram devolvidos à suas famílias e reintegrado na sociedade. Alguns escravos tinham cargos de destaque na administração dos impérios.
A partir de 1442, o tráfico de escravos aumentou consideravelmente, pois os objetos de luxo e o sal que chegava até as sociedades faziam com que os impérios trocassem os escravos por tais objetos que vinham do Oriente. Esses escravos, a princípio eram enviados para a Europa e para a América. -------//-----
África AntigaA região da África Oriental, dos reinos da Núbia, Etiópia e posteriormente Burundi e Uganda, sofreram grande influência religiosa em seu processo de organização cultural e espacial. Conflitos religiosos entre mulçumanos e cristãos foram decisivos para a nova organização desses reinos, a exemplo do Antigo Egito, que teve que se consolidar como Estado mulçumano entre duas potências cristãs – Bizâncio e Dongola. O resultado desses conflitos foi à conquista de Dongola em 1323 pelos mulçumanos, e a tomada gradativa do controle da Núbia em 1504, o que daria um golpe de misericórdia nos reinos cristãos da região.Nos casos da Núbia e da Etiópia, além dos conflitos religiosos existentes, o comércio principalmente com o Egito, foi outra atividade que influenciou diretamente, servindo como estímulo para a criação destes Estados. Esta atividade comercial se dava por rotas que cortavam o deserto do Saara, em caravanas puxadas por cavalos, dificultando o percurso e prejudicando conseqüentemente a atividade comercial, uma