Africa do Sul
Localizada no extremo sul da África, a África do Sul possui uma população de aproximadamente 43 milhões de habitantes. Além dos nativos africanos (79%), existe um grande número de descendentes de imigrantes europeus e asiáticos. São 49 milhões de habitantes e onze línguas oficiais: africâner, inglês, ndebele, pedi, sotho, swati, tsonga, tswana, venda, xhosa e zulu. Cerca de 86% da população acima de 15 anos é alfabetizada. No ano de 2010, a África do Sul comemorava um século de independência, atraindo, também a atenção geral pela realização da Primeira Copa Mundial de Futebol no continente africano. A grande força econômica, assim como as contradições sociais do país, impactam observadores. O contraste étnico e socioeconômico é marcante, como no Brasil. De um lado, bairros de classe média com população predominantemente branca, de outro, favelas e periferias urbanas predominantemente negras. "O pensamento europeu da época [século XVI] alimentava-se na Bíblia, na doutrina da Igreja e na Antiguidade greco-romana. Nos Antigo e Novo Testamentos, a escravidão aparece como um fato natural: não é justificada nem condenada. (...) Doutores da Igreja, e dos mais ilustres, procuravam explicar e justificar a escravidão. Santo Agostinho tinha-a como consequência do pecado (...). Excluídos alguns sofistas, cínicos e estóicos, os autores gregos e latinos não fizeram maiores reparos á escravatura nem a ela se opuseram como instituição. E até alguns dos mais críticos, como Sêneca, possuíram escravos. (...) Por tudo isso, quando nos situamos intelectualmente no século XVI, não devemos nos surpreender com a postura de Lutero, ao considerar que o reino deste mundo não se sustentaria sem homens livres e escravos, nem estranhar que Thomas Morus mantivesse a escravidão como necessária á sua Utopia, nem que Erasmo silenciasse sobre o assunto, nem ainda que, já nos Seis-centos (século XVII), Descartes, Pascal e Spinoza não