Africa do Sul
Em 1652, com a colonização europeia, fundou-se uma estação de abastecimento que mais tarde viria ser a Cidade do Cabo que se tornou uma colônia britânica em 1806. A colonização europeia expandiu-se na década de 1820 com os Bôeres (colonos de origem Holandesa, Flamenga, Francesa e Alemã) enquanto os colonos Britânicos se assentaram no norte e no leste do país.
Conflitos surgiram entre os grupos Xhosa, Zulu e Afrikaners com a descoberta de minas de diamante e de ouro desencadeou um conflito do século XIX entre os Bôeres e os Britânicos. Mesmo vencendo os Bôeres, os Britânicos deram independência limitada à África do Sul em 1910.
A partir do Tratado de Pretória, os subsequentes governos sul-africanos tornaram o sistema de segregação racial legalmente institucionalizado, o que mais tarde ficou conhecido como apartheid (“vida separada”). O governo então estabeleceu três categorias de estratificação racial: brancos, colorados e negros, com direitos e restrições específicos para cada categoria.
A África do Sul conseguiu sua independência política em 1961 e declarou-se uma república. Mas o governo manteve o regime do apartheid. A maioria negra, não tinha direito de voto nem representação parlamentar.
Em 1991 a abertura das negociações entre os representantes de todas as comunidades, com o objetivo de elaborar uma Constituição democrática, marca o fim do Apartheid.
No dia 10 de abril de 1993, um dos principais líderes do movimento negro da África do Sul, Chris Hani, foi assassinado acelerando assim o fim do apartheid.
No mesmo ano é criado, um organismo que fica encarregado de elaborar uma Constituição que garanta o fim do Apartheid.
Apartheid
Apartheid (significa "vidas separadas" em africano) era um regime segregacionista que negava aos negros da África do Sul os direitos sociais, econômicos e políticos.
Embora a segregação existisse na África do Sul desde o século 17, quando a região foi colonizada por ingleses e holandeses, o termo