Afonso arino
Afonso Arinos
01/05 /1868, Paracatu (MG)
19/02/1916, Barcelona, Espanha
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Afonso Arinos de Melo Franco era filho de Virgílio de Melo Franco e de Ana Leopoldina de Melo Franco. Começou os estudos em Goiás, para onde seu pai tinha sido transferido, e posteriormente estudou no Ateneu Fluminense, no Rio de Janeiro. Em 1885, iniciou o curso de Direito em São Paulo, concluído quatro anos mais tarde.
Desde o tempo de estudante, Afonso Arinos manifestou forte inclinação para as letras escrevendo alguns contos. Depois de formado, mudou-se com a família para Ouro Preto, então capital de Minas Gerais. Concorreu a uma vaga de professor de História do Brasil, obtendo o 1º lugar. Foi um dos fundadores da Faculdade de Direito de Minas Gerais onde lecionou Direito Criminal.
Durante a Revolta da Armada (1893/1894), abrigou em sua casa alguns escritores radicados no Rio de Janeiro, suspeitos de participação naquele movimento. Na década de 1890, Arinos teve vários trabalhos publicados na "Revista Brasileira" e na "Revista do Brasil". Em 1897, convidado por Eduardo Prado, assumiu a direção do periódico "Comércio de São Paulo".
Em fevereiro de 1901 foi eleito sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. No mesmo ano, candidatara-se à vaga de Eduardo Prado na Academia Brasileira de Letras. Distinguiu-se em nossa literatura como um contista regionalista, pelos seus livros "Pelo sertão" e "Os jagunços". Escreveu, também, o drama "O contratador de Diamantes" e "O mestre de campo".
Depois de sua morte foram publicados "Lendas e Tradições Brasileiras"(1917) e "Histórias e paisagens"(1921). Membro da Academia Brasileira de Letras, foi empossado em 18 de setembro de 1903. O crítico literário Afrânio Peixoto assim resumiu a atuação de Afonso Arinos como escritor: "jornalista monarquista, depois contista de coisas do sertão". Lucia Miguel Pereira escreveu sobre sua obra e estilo: "Possuía a qualidade mestra