Afeganistão
As atividades do setor primário afegão são baseadas na agricultura e na mineração. Embora pequenas, ocorrem exportações de lã, pedras preciosas, algodão, metais e peles. Apesar de fraca, a moeda afegã, o afegani, tem se valorizado bastante nos últimos anos.
De modo geral, a economia afegã deve seu baixo desenvolvimento à situação de guerra permanente, à falta de um governo central efetivo e à fragmentação da sociedade em grupos tribais. 70% da população do Afeganistão se ocupam de agricultura e criação de gado. A agricultura é a principal atividade afegã, mas sua produção cobre somente as necessidades do povo. Podemos destacar o cultivo de vários tipos de frutas secas, nozes, sementes de rícino, asafoetida (planta medicinal), tabaco, algodão e ópio. São criadas ovelhas, cavalos, burros, bovinos, camelos, cabras e galináceos para a obtenção de carnes, couros, leite, gordura e lã.
A mineração inclui a extração de quantidades relativamente modestas de ouro, lápis-lazúli, cobre, prata, berílio, carvão, cromo zinco e urânio.
As exportações do Afeganistão, em 2006, somaram 274 milhões de dólares e seus principais destinos foram a Índia (22,8%), o Paquistão (21,8%), USA (15,2), Reino Unido (6,5%) e Finlândia (4,4%). As importações, ainda no mesmo ano, somaram 3,82 bilhões de dólares. Os principais fornecedores foram o Paquistão (37,9%), USA (12%), Alemanha (7,2%) e a Índia (5,1%).
A produção e o tráfico de ópio (principal ingrediente da heroína) constituem uma boa parcela (35%) da economia afegã (aproximadamente 12% da população, hoje, ainda está envolvida com as