afeganistão
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Rei Zahir Shah governou o país por 39 anos
O país se tornou independente em 1919, depois de um terceiro conflito com a Inglaterra. O rei Zahir Shah chegou ao poder em 1933, e, depois de quatro décadas de um governo sob sua tutela, sofreu um golpe. Seu primo Mohammad Daoud tomou o poder, declarou o Afeganistão uma república e se autoproclamou presidente.
Daoud foi o responsável por introduzir o movimento islamita no poder e por tentar esvaziar o Partido Democrático Popular do Afeganistão (PDPA), de esquerda, reprimindo as atividades dos marxistas. Sua atitude provocou revoltas, que atingiram o auge quando um dos líderes comunistas foi morto em circunstâncias misteriosas. Em 1978, militares simpáticos ao PDPA capturaram e executaram Daoud e sua família.
Nur Mohammad Taraki controlou o país no primeiro governo marxista do Afeganistão, apoiado pela União Soviética (URSS, 1922-1991). No mesmo ano, insurgentes radicais islâmicos que ansiavam por reformas sociais começaram uma revolta armada nos centros rurais.
O PDPA estava dividido desde 1967 em duas vertentes rivais: a mais radical, Khalq, que tomou o marxismo de forma mais tradicional; e o Parcham, que acreditava em uma transição gradual rumo ao socialismo. Enquanto o PDPA estava unido para derrotar a monarquia e a república de Daoud, essas divergências não se destacavam, porém isso mudou com a tomada do poder.
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