Adubação Verde

ADUBAÇÃO VERDE

Décadas de 40 e 50: Adubação verde - Sul do país
Década de 60: Modernização da agricultura
Década de 70: Erosão, degradação de solos, empobrecimento dos agricultores
Práticas conservacionistas:
Efeitos químicos

Matéria orgânica
Fixação de N2
Reciclagem de nutrientes
Alumínio trocável

Efeitos biológicos

Micorrizas
Ácidos orgânicos
Atividade biológica Efeitos físicos Controle de patógenos

Armazenamento e infiltração de água - pragas e doenças
Umidade - nematóides compactação Erosão
Estrutura e agregação do solo - plantas invasoras

Importância da FBN, especificamente em espécies utilizadas como adubo verde. Apesar do N2 atmosférico ser extremamente abundante, sendo 75% da composição de gases da atmosfera, o mesmo é inerte estável e insolúvel. Toda a perda que ocorre no solo, e o alto custo da adubação nitrogenada, aliada à baixa eficiência das plantas na extração desse nitrogênio no solo, que para a maioria das culturas não chega a 50%, agravam o quadro de deficiência, principalmente entre os pequenos produtores. A utilização do nitrogênio via simbiose, portanto, evitaria a perda do nitrogênio descrita anteriormente evitando também a poluição por nitrato no lençol freático. Como a produção do adubo nitrogenado depende de energia não renovável e como o agravamento da crise energética no futuro é previsível, a fixação biológica do nitrogênio seria uma alternativa viável e energeticamente gratuita já que esta energia vem via fotossíntese. Deve-se ressaltar que essa energia é gratuita para nós, mas consome até 10% da energia total consumida pelas plantas. Especificamente em sistemas que utilizam adubação verde, a fixação biológica do nitrogênio é conveniente porque estas leguminosas fixadoras têm de crescer com baixa utilização de insumos, disponibilizam o nitrogênio e outros nutrientes para a cultura subsequente e mantém parte do nitrogênio do solo na forma orgânica, evitando-se