adubação em milho
O milho é uma gramínea que pertence à família Poaceae, gênero Zea e espécie mays (Zea mays L). É uma planta de origem tropical das Américas, principalmente do México, domesticada pelos povos da América Central, que por seleção desenvolveram inúmeras raças, sendo identificadas cerca de 300 raças ao longo dos últimos 8.000 anos (PATERNIANI et al., 2000).
De acordo com Romano (2005), o milho é o terceiro cereal em importância no mundo, após o trigo e o arroz. Em função de seu valor nutritivo, potencial produtivo e composição química, constitui-se em um dos mais importantes cereais cultivados e consumidos no mundo.
Para que possa expressar todo seu potencial produtivo, a cultura do milho requer que suas exigências nutricionais sejam plenamente atendidas, em virtude da grande extração de nutrientes do solo. Nesse sentido, o nitrogênio é o nutriente exigido em maior quantidade pela cultura (SOUZA et al., 2003).
O nitrogênio possui o manejo e a recomendação de adubação mais complexa. Além disso, é necessário dar ênfase a este nutriente pelo aumento do custo dos adubos nitrogenados e também pelos possíveis efeitos negativos do excesso de nitrato nos mananciais. Soma-se a isso ainda o fato de alguns híbridos modernos apresentarem padrões de absorção e translocação de nitrogênio diferentes dos cultivares tradicionais, sendo necessário o conhecimento dessas particularidades para as recomendações de adubação nitrogenada para a cultura (CANTARELLA & DUARTE, 2004).
Na adubação, o nitrogênio possui papel fundamental em virtude de participar de vários processos do metabolismo da planta (ANDRADE et al., 2003), sendo importante no estádio inicial de desenvolvimento da planta, período em que a absorção é mais intensa (BASSO & CERETTA, 2000). A planta mal nutrida com N apresenta menor capacidade de assimilar gás carbônico (CO2) e de sintetizar carboidratos durante a fotossíntese, o que proporciona uma menor biomassa e um retardamento da divisão celular,