ADPA

Basicamente o desemprego tecnológico é motivado pelo desenvolvimento tecnológico no setor produtivo. Assim os empresários decidem o que é mais viável economicamente, ter mais empregados no processo produtivo (ou seja, usar uma tecnologia mais antiga, ultrapassada) ou mudar o seu processo produtivo (para tecnologias de ponta), comprar mais maquinas e, portanto diminuir a quantidade de trabalhadores. Sempre que há um salto tecnológico, há a possibilidade de o processo produtivo contar com menos trabalhadores. Isso aconteça nas grandes cidades, capitais e países desenvolvidos que investem em tecnologias (máquinas) que aumentam a produção. O novo paradigma tecnológico caracterizado pelas tecnológicas da informática e telecomunicações ampliou a capacidade e qualidade da produção. Reduzindo ainda mais o números de funcionários que devem estar capacitados e para manusear as tecnologias que requer menos enforco físico e mais intelectual.
Um exemplo....
Ainda nos anos 90, as indústrias de calçados do sul do Brasil que operavam com alta tecnologia, migraram para o norte e sul do ceará, mas quando chegaram não passaram a usar a mesma tecnologia que usavam no sul do Brasil, mas usaram mais trabalhadores no processo produtivo, portanto, maquinas não tão modernas. Porque o empresário capitalista usa a tecnologia mais avançado somente quando lhe convém, assim no norte do ceará é melhor ter maquinas mais moderna e maquinas menos modernas no sul do ceará e assim o será.
Em Sobral na região sul do ceará a empresa de calçados GRENDENE usa em seu processo produtivo tecnologias menos modernas, usando até em parte de sua produção técnicas quase artesanais (Serigrafia), assim algumas empresas mantém sua elevada produção, deslocando-se do sul do Brasil para regiões que ofereçam subsídios a sua produção, como mão de obra barata, matéria prima favorável, redução no pagamento de impostos, falta de uma legislação ambiental eficiente que faça cumprir a fiscalização e multas. Sendo o ceará