adorno

A indústria cultural – Theodor Adorno.

Substituição do termo cultura de massa por “indústria cultural”, devido a possível interpretação da primeira como uma cultura surgindo espontaneamente das próprias massas como uma forma contemporânea de arte popular. Para distinguir uma coisa da outra, Adorno visa utilizar “indústria cultural” para explicar sua influencia na comunicação de massa.

* Cultura de massa (ressaltar difusor da cultura) e indústria cultural (aspecto mercadológico e repetitivo da indústria) são conceitos diferentes pro mesmo fenômeno – comunicação de massa no século XX (difusor de conhecimento/informação).

Cultura de massa- conceito utilizado pelos “integrados” citados como os que defendem a sua importância da na sociedade capitalista.
Adorno observa isso como um negocio industrial que visa o lucro. Essa produção dos bens culturais (semelhante ao modo de criação de bens materiais) estão em desacordo com o que caracteriza a criação de cultura de arte.
Industria cultural não tem limite de produção, diferente da produção de materiais.
Autonomia dos criadores se perde durante o processo de criação (produção industrial em serie).
Vende-se uma ideologia única que estabelece aquele conceito de vida como único.

Sistema de produção de produtos adaptados ao consumo das massas e que determinam o próprio consumo.

Industria cultural força a união da arte superior (erudita) com a arte inferior (popular).
Arte superior perde sua seriedade
Arte inferior seu elemento natural resistente e rude
A autonomia das obras de arte é abolida pela indústria cultural.

As massas não são o fator primordial, e sim secundário, um acessório da maquinaria. O consumidor é o objeto desta indústria.

Cada produto se apresenta como individual- diferente do resto. Quando na realidade se sabe que sua essência é a mesma.
As mudanças só encobrem um esqueleto no qual houve basicamente mudança nenhuma.
O produto individual oferece ao consumidor um escape da