Expansão Islâmica
A expansão deu-se após a morte de Maomé e sob a liderança dos califas (chefes supremos do islamismo). As principais razões desta expansão são:
A busca por terras férteis.
O interesse na ampliação do comércio.
As guerras santa contra os “infiéis”, ou seja, a luta pela preservação do islamismo.
Etapas da expansão muçulmana:
1 etapa (632-661) - Período dos califas eleitos após Maomé. Conquistas da Pérsia, da Síria, da Palestina e do Egito.
2 etapa (661-750) – Dinastia dos califas Omíadas.
Acontecimentos:
Capital transferida para Damasco.
Conquistas do noroeste da China, norte da África e quase toda a península Ibérica.
O avanço árabe ao Reino Franco foi barrado por Carlos Martel em 732, na Batalha de Poitiers.
3 etapa (750-1258) - Dinastia dos califas Abássidas.
Acontecimentos:
Capital transferida para Bagdá.
Conquistas muçulmanas avançaram pela Europa, na parte sul da península Itálica.
Economia Nas regiões conquistadas, os muçulmanos desenvolveram a agricultura através de obras para irrigação, que tornaram as terras férteis e produtivas. Cultivaram lavouras destinadas a produção de trigo, algodão, arroz, linho, cana-de-açúcar, espinafre, café, oliveira, laranja, etc.
Ao mesmo tempo que ampliavam seus territórios, expandiam o comércio, dominando grandes rotas: Regiões atuais da Índia até a península Ibérica.
Controlavam o comércio entre o Oriente e o Ocidente fazendo navegações pelo mar Mediterrâneo, oceano Índico, mar Vermelho e golfo Pérsico. Por terra andavam a camelo.
Criaram instrumentos para a realização de negócios: cheques, letras de câmbio, recibos e sociedades comerciais.
O artesanato se desenvolveu bastante.
1. Em Bagdá, produziam-se joias, vidros, cerâmicas e sedas.
2. Damasco: Produção metalúrgica de armas e ferramentas, seda e linho.
3. Toledo: Espadas cobiçadas pelos cavaleiros medievais.