Adolescentes em crise
A revolta esta em todos os lados. Com a chegada as aulas nas escolas, por exemplo; o primeiro sinal de violência soa logo cedo: é a campainha do pátio que, histericamente, termina de acordar quem ainda está sonado, tirando um cochilo na fila. O som estridente penetra no cérebro do jovem violentamente e irrita seus “dois” neurônios colando um contra o outro em uma tremenda luta interior; misturando todas as fórmulas de matemática e de geometria na memória.
Como afastar os adolescentes da violência? Pelo esporte? Só se for colocando-os para praticar internet, o único “esporte” em que não se vê mais sangue, hoje em dia, por absoluta falta de tecnologia; ainda! Saber lidar com adolescentes tende ser uma missão quase impossível; até quando você perceber que podem dominá-los sem “armas” e surpreender-se ao notar que eles também não possuem escudo.
Essa turbulência de hormônios não pode ser vencida pelos constantes desafios e ataques emocionais: Coma menos! Vai estudar! Vai tomar banho! Sem vídeo game até 2020! Oras bolas; em 2020 o vídeo game pode ser um micro chip que já vem de fábrica com as novas gerações; cuidado com promessas que não podem ser cumpridas; eles se irritam ainda mais. (risos)
Esta inconstância emocional, se é que posso chamar assim; tem que ser encarada com amor, carinho e compreensão. Fazê-los acreditar que são capazes de mover o mundo e que você pai e mãe confiam em seu potencial. Seria uma forma de egocentrismo?Não sei; afinal eles são frutos muitas vezes de quem os educa.
A verdade é que essa questão já fez muitos pais arrancarem os cabelos. Mas até aí, tudo bem. O problema será arrancar os cabelos de seus filhos. Os colegas deles irão dizer: “Aí, brother, sinistro esse teu penteado! Vou fazer um igual!”
Thiago Paschoal Cardoso
Diretor de Recursos Humanos